terça-feira, 3 de abril de 2012

Coluna vertebral por Dr. Stuart McGill

Simplesmente isto, porém discordo da afirmação em relação aos joelhos que considero abusiva e não fundamentada. Mantenha-se a atenção ao que diz sobre a coluna, a sua especialidade.

sexta-feira, 2 de março de 2012

O protocolo de exercício que mudou o mundo.

Izumi Tabata, investigador Japonês, mudou a forma como o mundo vê o benefício do exercício em 1996 quando foi publicado o estudo por si efectuado tendo por base um protocolo que conheceu quando trabalhou com uma equipa de patinagem de velocidade cujo treinador lhe pediu para analisar.

O famoso protocolo que ficou conhecido simplesmente por "Tabata" consiste em em oito séries consecutivas de 20 segundos de exercício com o máximo de intensidade possível (no caso do estudo 170% VO2max), seguidos de 10 segundos de descanso. Este protocolo dura portanto (excluindo aquecimento e arrefecimento) 4 minutos totais.
Tabata e colegas compararam este protocolo com vulgar exercício de intensidade média e duração longa (60 minutos a 70% VO2max) chegaram à conclusão que este tipo de exercício de alta intensidade intervalado (HIIT) não só tem efeito positivo marcado na performance aeróbica como na capacidade anaeróbica, ao passo que o exercício de intensidade média e longa duração tem apenas efeito na capacidade aeróbica sem benefício da capacidade anaeróbica.

Desde então o protocolo foi adoptado e adaptado por milhares de praticantes dos mais diversos desportos imagináveis, verificando a veracidade dos resultados, sendo apenas necessário fazer uma pesquisa no Google ou YouTube para o verificar.

Exercício com o avanço da idade?

Desta vez partilho um par de estudos muito interessantes.

No primeiro, através do The Physician and Sportsmedicine e liderado pela Drª Vonda Wright do departamento de cirurgia ortopédica da Universidade de Pittsburgh, demonstra de forma bastante gráfica que o estilo de vida sedentário no envelhecimento acarreta uma perda de massa muscular (e óssea) que é completamente evitável se houver manutenção da prática de desporto.
Como uma imagem vale mais que mil palavras, aqui ficam imagens de uma ressonância magnética efectuada a três indivíduos:
A primeira é um corte da coxa de um triatleta de 40 anos, a segunda de um homem sedentário de 74 anos e a terceira de um triatleta de 70 anos. Penso que é desnecessário acrescentar mais comentários :)

No segundo estudo, publicado na Medicine & Science in Sports & Exercise, e completando o primeiro, é demonstrada uma relação directa e causal entre o exercício e a manutenção de massa muscular dos músculos trabalhados. Ou seja, um ciclista manterá a massa muscular das pernas, mas se não trabalhar os restantes músculos, perderá massa muscular nos mesmos.
Isto é fácil de entender considerando que o exercício vai ter um efeito positivo na manutenção de unidades motoras activadas de forma crónica. O efeito reflectido no corpo inteiro - se houver algum - de exercício parcial é, portanto, negligível.

Uma possível explicação científica para a Acupunctura?


Investigadores da Universidade de Curtin (Austrália) desenvolveram uma teoria que pode explicar a razão da eficácia dos pontos de acupunctura longe do local da dor (ou outros sintomas, quando aplicável, já que a acupunctura não trata só patologias com sintomas localizados).

Trata-se da sugestão de que a punctura rompe os pontos de ramificação das fibras-C (grupo de fibras nervosas encontradas nos nervos periféricos do sistema somatossensorial) que transmitem informação ténue a longas distâncias usando células de Merkel como intermediárias.

in http://news.curtin.edu.au/curtin-news/lead-story/curtin-researchers-unlock-the-secrets-of-acupuncture/